Ordenação sacerdotal de Dom Tomás de Aquino

domingo, 7 de dezembro de 2014

Os Judeus e o Deicídio

Por Cristoph Klug


Por que é imputada aos judeus a acusação de deicídio? Porque tramaram e exigiram a morte de Jesus Cristo, o Deus-Homem. Não apenas de modo cruel o fizeram, mas também o fizeram SABENDO que aquele nazareno era o Messias, mas não o Messias terreno que suas seitas esperavam. Mas poderão nos dizer: "Não só os judeus, mas todos nós somos deicidas, pois foi o pecado de todos os homens que levou ao sacrifício de Nosso Senhor". Respondemos: "Sim, de fato todos nós tivemos culpa. Porém há uma diferença: enquanto os judeus apóstatas vivem a se lamentar no seu Muro em ruínas os pecados de seus antepassados, de reis a profetas, e não lamentam o maior de todos os pecados que cometeram, nós podemos nos reerguer de nossos crimes contra Deus, através dos méritos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo."

Quem vê nessa acusação algum mísero grão de antissemitismo não tem a mínima noção de teologia, porque não consegue separar "povo" de "religião". Uma coisa é acusar um organismo religioso e aqueles que o seguem; outra, bem diferente, é o ódio pelas pessoas. Como disse certa vez o Cardeal Fulton J. Sheen: "Não há outro assunto sobre o qual a inteligência mediana seja tão confusa como o tema da tolerância e intolerância. Tolerância aplica-se somente às pessoas, mas nunca aos princípios. Intolerância aplica-se somente aos princípios, mas nunca às pessoas."

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Os Judeus e o Muro das Lamentações

Expulsos da cidade santa ao tempo do Império romano e bizantino, podiam os Hebreus, uma vez por ano e pagando pesado tributo, conseguir permissão de entrada, a fim de orarem e chorarem junto a esta sagrada muralha [das Lamentações][1]. E aí está como aquele povo, que por tão baixo preço comprara o sangue do Filho de Deus, que se mostrara insensível às suas dores e às suas lágrimas, que chamara sobre sua cabeça o sangue divino inocente, foi constrangido a comprar, durante séculos, a peso de ouro, uma vez por ano, o consolo de poder chorar sobre as ruínas de sua pátria, de seu templo e de sua grandeza. Terrível castigo pelo grande pecado! Espantosa justiça de Deus!

Hoje, eles podem habitar em Jerusalém[2] e, conquanto lhes seja proibido, sob pena de morte, pisar a sagrada plateia superior, é-lhes facultado livre acesso à muralha das lamentações.