Por Dom Richard N. Williamson
28 de janeiro de 2017
Um bispo do V II deseja o bem aos tradicionalistas?
Mas pode ele ver como o V II leva ao Inferno?
O bispo Athanasius Schneider, nascido na Alemanha, mas atualmente bispo de Astana no Cazaquistão, deu-se a conhecer aos tradicionalistas nos anos recentes pelas suas muitas declarações ao menos aparentemente simpatizantes à Tradição Católica. Por exemplo, no ano passado associou-se publicamente aos questionamentos dos quatro Cardeais sobre a doutrina do Papa Francisco no documento papal, Amoris Laetitia. Quando ele próprio faz tanto para criticar o balanço da Igreja à “esquerda”, pode não entender ou apreciar um ataque pela “direita”, mas é a Verdade que está em jogo, não nossas pequenas personalidades. Vossa Excelência, muito obrigado por ter tido a coragem de ter defendido a verdade abertamente, mas compreenda que a Verdade total é muito mais forte, e mais exigente, do que o senhor pensa. O senhor deu recentemente uma entrevista ao Adelante la Fe. Por favor, não torne pessoal se eu citar (em itálico), algumas de suas respostas e as criticar:
Estou convencido de que nas presentes circunstâncias, Dom Lefebvre aceitaria a proposta canônica de Roma de uma Prelatura Pessoal sem hesitação.
Vossa Excelência, isso é impossível. O Arcebispo Lefebvre acreditou, e provou por argumentos da teologia e da História da Igreja, que o Vaticano II foi uma traição, sem precedentes, da parte das mais altas autoridades na Igreja, a 1900 anos de doutrina imutável desta. Mas a Roma oficial ainda está seguindo aquele Concílio objetivamente traidor. Consequentemente, colocar a FSSPX sob esta Roma seria como colocar a raposa como vigia do galinheiro. O Arcebispo sempre esperou que Roma se corrigisse. Isso ainda não aconteceu.
Dom Lefebvre foi um homem com um profundo “sensus ecclesiae”, ou senso da Igreja.