Ordenação sacerdotal de Dom Tomás de Aquino

domingo, 7 de junho de 2015

O Anticristo e o Sionismo

A resposta de S. S. São Pio X ao sionismo foi contundente:
NON POSSUMUS!

A religião judaica, ou seja, o judaísmo rabínico e talmúdico que detesta a Jesus Cristo e abomina sua Igreja, não tem mais que um só objetivo, fundado em um só princípio: A ideia nacional. Deste fato, o sionismo, a doutrina nacional que viu o cumprimento de seu plano no século XX, não é mais que a tradução, o cumprimento de um desígnio judaico absolutamente contrário ao plano divino porque opõe-se ao que Deus deseja para os judeus.

Mas o mais importante, e que é ignorado, é que a ideia nacional, que encontrou no sionismo seu modo de realização, é sinônimo da espera de um messias que tem por objetivo assegurar o triunfo mundano dos judeus, destruindo o obstáculo: a Religião Católica. Longe estamos então, neste regresso à terra santa dos judeus, de um milagre que manifeste uma vontade divina, um projeto abençoado por Deus. A esperança messiânica dissimula de fato um desejo secreto: dominar os reinos da terra. Desta sorte, o messias judaico, cuja vinda está ligada à reconstrução da nação judaica é – há que ter o valor de assumir o dever católico de dizê-lo – o anticristo.


A ideia nacional sionista e seu segredo.

De fato, um triunfador que garantisse o poder sobre as nações, tal é o retrato do messias esperado pelos judeus. Estamos diante de um plano que nos distancia de maneira impressionante das intenções de Deus para seu povo, e assistimos, aterrorizados, à execução desta intenção mais que temível para a Cristandade.

Isto é, em todos os seus pontos, conforme às análises dos Padres da Igreja, os doutores e teólogos e ao que pensaram os Papas.

Isto também é explicado por Henri Gougenot des Mousseaux (1805-1876), monarquista legitimista, gentil-homem na câmara do rei Carlos X, feito Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno por Gregório XVI, em gratidão por seus escritos, honrado com a cruz de comendador da ordem pontifícia de Pio IX, redigiu um texto em 1869: “O judeu, o judaísmo e a judaização dos povos cristãos”, com o fim de advertir às nações cristãs de uma terrível e temível ameaça: os sonhos quiméricos e as ilusões nocivas dos sionistas e dos que se converteram, por cegueira, em seus aliados:

“O objeto da missão deste messias será o de libertar o Israel disperso, de libertá-los do cativeiro no qual os forçam a gemer as nações, e de conduzi-los à Terra santa depois de ter derrotado a Gog e Magog. Reedificar Jerusalém e seu templo, a estabelecer e consolidar um reino temporal cuja duração será a do mundo... Todas as nações serão então sujeitas aos judeus, e estes disporão à sua vontade dos indivíduos que as compõe e de seus bens” (...) “Tal é, para os judeus, uma das imagens da felicidade prometida sob o messias que esperam”.[1]

A ideia nacional, depois de ser edificada – o que é o caso hoje, pois os judeus, empurrados e ajudados por um poder satânico, se apoderaram de Jerusalém pelas armas – está baseada positivamente na espera de um messias vingador:

“A crença do messias vingador está viva, e está prodigiosamente enraizada nas entranhas da nação em toda a terra. Ela é a base da religião judaica, ela é a última consolação do judeu. Toda a religião judaica está fundada na IDEIA NACIONAL; não há uma aspiração, não há uma pulsação que não seja pela PÁTRIA...[2]


A espera do messias vingador.

Este messias vingador, messias judeu que funda toda a esperança do restabelecimento nacional do Estado de Israel na Palestina, território conquistado pelo crime, a espoliação e os atentados, não é outro, desde o ponto de vista da Escritura, que a abominável figura da Besta do Apocalipse, o sedutor capaz de enganar e cegar, inclusive aos cristãos, fazendo-se passar por um enviado do Senhor:

“De fato, ainda que a Sagrada Escritura não seja aos olhos do cristão uma tontice absurda e obsoleta, ainda permanece nele esta crença indispensável à civilização das sociedades humanas: que a Igreja não pode mentir nem equivocar-se, não creiamos que o anticristo não é mais que uma fábula, um mito, um símbolo; lembremos que seu reino, terrível e fecundo em revoluções iníquas, em prodígios de todas as classes, é uma realidade futura, o que equivale a dizer que é um fato que está necessariamente em processo de realizar-se, em processo de chegar por meio dos acontecimentos que, dia a dia, lhe constroem.

Não nos esqueçamos que este personagem é um dominador tão semelhante ao que os judeus esperam, que será difícil, impossível a estes cegos de não se equivocar, pois ele leva em si a reunião, a síntese perfeita de todas as aspirações anticatólicas que dezoito séculos de judaísmo atribuem ao libertador futuro de Judá”[3].

Tudo isto é, desgraçadamente, prodigiosamente profético!

Devem estar conscientes deste fato: a reconstrução nacional de Israel, obtida por meios tenebrosos, prepara, obra e trabalha para a próxima chegada (se é que não já chegou), do messias vingador esperado pelos judeus, ou seja, daquele que deve converter-se em chefe: o anticristo!

Fontes: 
Non Possumus
La Question




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[1] H.-R. Gougenot des Mousseaux, Le Juif, le Judaïsme et la Judaïsation des peuples chrétiens,Plon, 1869, p. 471.
[2] Ibid., p. 476.
[3] Ibid., p. 485.

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