Ordenação sacerdotal de Dom Tomás de Aquino

domingo, 21 de janeiro de 2018

Voz de Fátima, Voz de Deus - nº 47

20 de janeiro de 2018


“Vox túrturis audita est in terra nostra”     
(Cant. II, 12)

Voltando ao assunto do artigo de Olavo de Carvalho na revista Verbum (números 1 e 2 de julho e novembro de 2016), recordemos algumas verdades.

Religião: só há uma verdadeira, a católica. Os milagres de Nosso Senhor, a sua doutrina e a realização das profecias a seu respeito e a respeito da Igreja o provam.

Infiéis: são os que não creem na Revelação. São os pagãos. Eles rejeitam a fé católica que nunca possuíram.

Judeus: são os que rejeitam o que em figura (Antigo Testamento) seus pais haviam crido. Abraão, Isaac e Jacó, assim como todos os santos do Antigo Testamento, creram em Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, e pertencem à Igreja Católica triunfante. Os judeus de hoje (judeus enquanto religião) não creem em Nosso Senhor Jesus Cristo nem pertencem à Igreja.

Hereges: são os que dão seu assentimento à doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas escolhem ou rejeitam nesta doutrina o que lhes é sugerido pela sua própria mente. Exemplo: Lutero.

Apóstatas: são os que abandonam a fé e a Igreja. Exemplo: René Guénon.

Gnósticos: aqueles que creem não em Deus – ou seja, não creem nem no que Deus revelou nem no Deus que revela -, mas no demônio (como Adão e Eva fizeram) e lhe prestam culto de uma maneira ou de outra. Em outras palavras, são os que dão fé ao que o demônio diz e não ao que Deus diz.

Ecumenismo: tal como o ensina a Igreja conciliar, é uma verdadeira heresia, que consiste em dizer que se pode salvar em e por qualquer religião. Exemplo: João Paulo II.

União transcendental das religiões: não há união transcendental das religiões. Uma religião é verdadeira ou falsa. Que união pode haver entre Cristo e Belial, entre a luz e as trevas?

Metafísica: para a verdadeira filosofia, é o estudo do “ser enquanto ser”. Alguns preferem dizer “do ente enquanto ente”, que traduz melhor o termo latino “ens”. A Metafísica estuda Deus tanto quanto Ele pode ser conhecido pelas simples forças da razão natural.

Para Guénon, Metafísica é outra coisa. Para Schuon também. Olavo diz que segue Guénon e Schuon no uso deste termo (Cf. Verbum, nº 1, pág. 41).

“La ‘metafísica’ hindú es para él (Guénon) un gnosticismo perfecto y absoluto, pues termina en el panteísmo (incluso si Guénon no cita jamás la palabra gnosis, emplea sin embargo el término sánscrito ‘jnána’, que es el equivalente, y prefiere usar el término ‘metafísica’, que ‘guenonianamente’ significa ‘conocimiento’ o… gnosis).” (Pe. Curzio Nitoglia – Jesus Christus – nº 67, página 24.)

Continuaremos o assunto se Deus quiser. Que sua graça nos assista.



+ Tomás de Aquino OSB




U.I.O.G.D

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