01 de julho de 2017
“Vox túrturis audita est in terra nostra”
(Cant. II, 12)
Muitos homens eminentes já se perguntaram se os Papas
conciliares são verdadeiramente Papas. Dom Lefebvre foi um deles. Mas
perguntar-se é uma coisa; afirmar é outra. Dom Lefebvre não o afirmou. Ele não
o afirmou porque ele não tinha as premissas que permitissem afirmar que os
Papas conciliares não eram Papas. Se não se têm as premissas, a conclusão não
se segue. Por isso, Dom Lefebvre não tirou esta conclusão. Nós também não a
tiramos. Na dúvida, é melhor respeitar a posse de quem detém o cargo. A perda
do pontificado é algo complexo. Os teólogos, o Direito Canônico, os Papas, a
História, a Sagrada Escritura e o bom senso nos convidam a uma grande prudência
na matéria. Esta foi a atitude de Dom Lefebvre, modelo de todos os que resistem
ao modernismo e que trabalham para o triunfo do Cristo Rei. Sigamos seu
exemplo.
+ Tomás de Aquino OSB
U.I.O.G.D
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