Ordenação sacerdotal de Dom Tomás de Aquino

domingo, 26 de julho de 2015

Comentários Eleison CXXXVIII (138) – O Mal de Parkinson

Por Dom Richard Williamson
Tradução: Cristoph Klug

06 de março de 2010


O autor dos “Comentários Eleison” está feliz por divulgar várias observações depreciativas dirigidas a ele. Desfrutem!

As pessoas que se empenham em observar esse tipo de coisas haviam se dado conta de que uma das mãos de Monsenhor Williamson treme, por isso que por muitos anos circulava o rumor de que ele sofria do Mal de Parkinson. Recentemente este rumor tornou a aparecer, e foi ainda maior! Sendo conveniente realizar um exame médico, há duas semanas um neurologista de Londres observou então, entre outros sintomas, que os músculos de ambos os braços não mostram nenhuma diferença significante, e que a tremedeira ocorre quando o braço está ativo, e não quando está inativo, como no Mal de Parkinson. Por isso descartou o Parkinson e diagnosticou que os sintomas são atribuídos a um “Tremor Essencial Benigno.” (Em outras palavras, uma mão que treme prova que o bispo tem a Enfermidade do Tremor. Ah, que reconfortantes são as numerosas sílabas dos diagnósticos médicos!)

Entretanto, que ninguém se decepcione com essa notícia. Que cada qual escolha dentre uma ampla e rica variedade de razões para não ter que levar a sério o bispo. Inclusive algumas destas vêm de seus inimigos!

 - Ele é um Rosacruz (membro de uma perniciosa sociedade secreta, como é provado pelo seu brasão episcopal que mostra a Rosa da Inglaterra em uma Cruz).

 - Ele sempre teve ideias estranhas (por exemplo, ao dizer que o 11 de setembro não pôde ter sido trabalho de 19 árabes).

 - Ele é como o urânio, difícil de carregar, mas também difícil de deixá-lo à beira do caminho (Ah, como ele gosta de ser querido!)

 - Se coloca ideias em sua cabeça, passa a ter obsessão por elas e exagera (como se ele acreditasse no que diz).

 - Ele é um Socialista Fabiano (discípulo de uma ideologia esquerdista perniciosa que nasceu na Inglaterra).

 - É um artista e não um erudito (bom, ao menos a parte “não um erudito” é correta).

 - Quando se trata de questões muito importantes de verdade ou falsidade histórica, fala “besteiras” em público.

 - Quanto menos fala, melhor se encontra a Fraternidade São Pio X (Meu Deus, falar é seu ofício!)

 - É um idealista (seguidor de Immanuel Kant – bom, isso sim não esperava!)

 - Está ficando velho, perto de completar 70 anos (isso sim é verdade! – exatamente em dois dias).

 - É um Anglicano mal convertido (também é verdade – tem uma grande necessidade de se converter).

 - É uma granada viva, esperando explodir, mas pode se lançar? (vamos, não é para tanto! – com um pouco de esforço adicional?)

Tudo isto me lembra um episódio da vida de Frederico, o Grande, um rei da Prússia do século XVIII. No alto de uma árvore de uma aldeia de seu reino que visitava, estava um retrato caricaturado dele. Quando se deram conta, os cortesãos que o acompanhavam ficaram horrorizados – como reagiria o rei? “Ponham-no mais abaixo para que todo mundo possa vê-lo”, disse o rei.


Kyrie Eleison.

Críticas II

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