Por Dom Richard Nelson Williamson
Tradução: Andrea Patricia (blog Borboletas ao Luar)
Disponível também na Capela São José - Santo André-SP
02 de julho de 2016
Cidades e subúrbios, danos ao homem estão a causar,
Mas este, a Deus Todo-Poderoso, sempre pode rezar.
Dado que nenhum ser humano jamais foi criado por Deus nesta terra por outra razão que não seja ir para o Céu (I Tm. II,4), então a bondade de Deus está sempre trabalhando, de uma forma ou de outra, mais ou menos fortemente, para atrair todas as almas para o Céu. E se um homem começa a responder a essa atração, ele está obrigado a compreender, mais cedo ou mais tarde, que a massa de almas que o rodeiam hoje em dia ou estão inconscientes dessa atração ou estão positivamente resistindo a ela. E quanto mais o homem vê com seriedade a sua própria ida ao Céu, tanto mais seriamente ele deve perguntar-se quais são os fatores no mundo ao seu redor que fazem com que tantas almas pouco se importem com o Céu, ou ao menos em chegar lá.
Alguns desses fatores podem aparecer imediatamente para ele, como o recente avanço do vício antinatural e seu triunfo na legislação mundial, do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Há outros fatores que ele talvez precise de mais tempo para perceber, porque não são tão obviamente opostos à virtude e porque empaparam o ambiente faz muito tempo, como viver em cidades ou subcidades, isto é, subúrbios. É claro que somente um tolo reclamaria que todo habitante do campo está cheio de virtudes enquanto todo habitante da cidade está cheio de vícios. Por outro lado, viver no campo é obviamente algo mais próximo à natureza que viver na cidade, de modo que se a natureza foi criada por Deus para ser a portadora indispensável dessa supernatureza sem a qual nenhuma alma pode entrar no céu, então os habitantes do campo estarão, como tais, mais próximos de Deus que os da cidade, e um habitante da cidade, desejando chegar ao céu, deve ao menos fazer um balanço do tecido de sua vida na cidade.
Mas este, a Deus Todo-Poderoso, sempre pode rezar.
Dado que nenhum ser humano jamais foi criado por Deus nesta terra por outra razão que não seja ir para o Céu (I Tm. II,4), então a bondade de Deus está sempre trabalhando, de uma forma ou de outra, mais ou menos fortemente, para atrair todas as almas para o Céu. E se um homem começa a responder a essa atração, ele está obrigado a compreender, mais cedo ou mais tarde, que a massa de almas que o rodeiam hoje em dia ou estão inconscientes dessa atração ou estão positivamente resistindo a ela. E quanto mais o homem vê com seriedade a sua própria ida ao Céu, tanto mais seriamente ele deve perguntar-se quais são os fatores no mundo ao seu redor que fazem com que tantas almas pouco se importem com o Céu, ou ao menos em chegar lá.
Alguns desses fatores podem aparecer imediatamente para ele, como o recente avanço do vício antinatural e seu triunfo na legislação mundial, do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Há outros fatores que ele talvez precise de mais tempo para perceber, porque não são tão obviamente opostos à virtude e porque empaparam o ambiente faz muito tempo, como viver em cidades ou subcidades, isto é, subúrbios. É claro que somente um tolo reclamaria que todo habitante do campo está cheio de virtudes enquanto todo habitante da cidade está cheio de vícios. Por outro lado, viver no campo é obviamente algo mais próximo à natureza que viver na cidade, de modo que se a natureza foi criada por Deus para ser a portadora indispensável dessa supernatureza sem a qual nenhuma alma pode entrar no céu, então os habitantes do campo estarão, como tais, mais próximos de Deus que os da cidade, e um habitante da cidade, desejando chegar ao céu, deve ao menos fazer um balanço do tecido de sua vida na cidade.
“Aprende de teu inimigo”, diziam os latinos. O comunismo é um dos mais terríveis inimigos do catolicismo, e dois destacados comunistas são famosos por seu ódio aos habitantes do campo, ou camponês. Para Lenin (1870–1924), líder da Revolução Russa em 1917, um obstáculo maior no caminho da Revolução sem Deus era o antiquado camponês, arraigado à terra, profundamente consciente de seu nada como uma criatura rodeada pelo mistério da Criação do qual dependida. O habitante da cidade, por outro lado, vivendo em um mundo artificial e feito pelo homem, de fábricas, máquinas e robôs humanos, um mundo carregado por vários tipos de ressentimento (enfurecer-se contra a chuva é um exercício inútil, enquanto a “fúria ao volante” está constantemente crescendo), era totalmente apto à Revolução (eis aqui porque de Corte diz que os políticos modernos estão constantemente prometendo “mudanças”).
Para Antonio Gramsci (1860–1937), mestre da chave de transição da Revolução depois de Lenin e de Stálin, do comunismo “duro” ao globalismo “suave’, o campesinato representava igualmente um inimigo terrível que a Revolução teria de vencer. Com seu “senso comum” e sua “ordem natural”, o camponês tinha sido o fundamento de todo um sistema de valores que deveria desaparecer. Religião, família, pátria, exército, natureza, cultura, tinham de dar passagem a todo um novo sistema de pensamento de acordo com a Nova Ordem Mundial. Para afastar os homens de sua velha mentalidade, sua cultura total iria ser subvertida não por um assalto violento contra sua economia, mas por uma “marcha através das instituições”, todas as suas instituições. A Revolução remodelaria deles a educação, a arte, o entretenimento, as notícias, os esportes, etc., cada característica de sua cultura em sentido mais amplo, para socavar a forma total de vida previamente encarnada no campesinato. E a Revolução de Gramsci foi tão exitosa em derrocar a antiga ordem natural que os agricultores agora trabalhando na terra dependem a tal ponto das máquinas e dos “banksters” que apenas são camponeses no sentido antigo.
Para Antonio Gramsci (1860–1937), mestre da chave de transição da Revolução depois de Lenin e de Stálin, do comunismo “duro” ao globalismo “suave’, o campesinato representava igualmente um inimigo terrível que a Revolução teria de vencer. Com seu “senso comum” e sua “ordem natural”, o camponês tinha sido o fundamento de todo um sistema de valores que deveria desaparecer. Religião, família, pátria, exército, natureza, cultura, tinham de dar passagem a todo um novo sistema de pensamento de acordo com a Nova Ordem Mundial. Para afastar os homens de sua velha mentalidade, sua cultura total iria ser subvertida não por um assalto violento contra sua economia, mas por uma “marcha através das instituições”, todas as suas instituições. A Revolução remodelaria deles a educação, a arte, o entretenimento, as notícias, os esportes, etc., cada característica de sua cultura em sentido mais amplo, para socavar a forma total de vida previamente encarnada no campesinato. E a Revolução de Gramsci foi tão exitosa em derrocar a antiga ordem natural que os agricultores agora trabalhando na terra dependem a tal ponto das máquinas e dos “banksters” que apenas são camponeses no sentido antigo.
Mas a Revolução hoje faz tamanha guerra contra “tudo o que se chama Deus” que não há maneira humana possível de reconstruir nenhum campesinato que possa resisti-la. O melhor campesinato possível, meramente como tal, não é a solução. O problema não é meramente cultural. O problema real é nossa apostasia em relação a Deus. A solução real começa com a oração, a qual a Revolução, aparentemente todo-poderosa é, contudo, impotente para parar.
Kyrie eleison.
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