Ordenação sacerdotal de Dom Tomás de Aquino

terça-feira, 21 de abril de 2015

O Discurso da Neo-FSSPX

Tradução: Cristoph Klug


Quantos homens hoje em dia pensam levar ao mundo uma vida nova, a uma era melhor e o conduzem à sua perdição”, disse Blanc de Saint-Bonnet. Assim parece estar ocorrendo hoje com a Neo-FSSPX.

Do excelente livro do Cardeal Billot “O erro do liberalismo”, tomamos as seguintes citações, de onde se tomam palavras dos mesmos liberais, que os caracterizam muito bem. Aplicamos com letras maiúsculas aquilo que bem poderia dizer hoje a cúpula diretriz da Neo-FSSPX, tendo em conta seu discurso e posição perante Roma hoje:

Billot:

“A liberdade PARA A FSSPX é a que restituirá na frente augusta da Igreja a coroa perdida; na liberdade DA FSSPX COM STATUS CANÔNICO DENTRO DA IGREJA se deve confiar como em uma amiga fiel e da liberdade não há que se apartar por princípios a priori, que devem ser desprezados integramente – isso sim, com toda reverência – em sua região ideal.”

Cita Veuillot:

“Católicos intolerantes RESISTENTES, vós sois já mais absolutos que Deus Pai, que criou o homem para a liberdade; mais cristãos que Deus Filho, que não quis estabelecer sua lei senão pela liberdade; ei-vos aqui agora mais católicos que o Papa A QUEM NÃO RECONHECEIS, pois o Papa consagra, aprovando-as, as constituições modernas, que estão todas inspiradas e repletas do espírito de liberdade E ISSO É O QUE RECLAMAMOS, NOSSO DIREITO À LIBERDADE DENTRO DA IGREJA. Digo que o Papa, o Vigário de Jesus Cristo, aprova essas constituições, já que se permite prestar-lhes juramento, obedecê-las e defendê-las. No entanto, a liberdade de cultos está ali, o ateísmo de Estado está ali, NÓS ACEITAMOS OS PRINCÍPIOS LIBERAIS EM NOSSAS ESCOLAS E 95% DO VATICANO II. É preciso passar por isso POIS ESPERAR QUE ROMA VENHA A SE CONVERTER NÃO É SER REALISTA, vós igualmente passareis, não duvidem. Então, por que forçais? Vossa resistência é vã; vossos lamentos não são só insensatos, mas também funestos. Fazem com que odeiem a Igreja e nos impedem muito a nós, liberais CATÓLICOS TRADICIONALISTAS, vossos salvadores, fazendo com que suspeitem de nossa sinceridade AO REALIZAREM ESTA CONSAGRAÇÃO EPISCOPAL. Ao invés, pois, de atrair sobre vós uma derrota certa e provavelmente terrível, corram à liberdade QUE NOS OFERECE ROMA, saudando-a, abraçando-a, amando-a. Ela será uma boa e fiel amiga de vós, e vos dará mais do que jamais poderiam conseguir, POIS AMPLIARÁ VOSSO APOSTOLADO, LIBERANDO-VOS DE COMPLICAÇÕES. (...) O que não empreenderá a Igreja FRATERNIDADE quando puder empreender tudo? Quanto não tocará os corações dos povos, quando a verem abandonada dos poderes do mundo, a viver unicamente de seu gênio e de suas virtudes? Em meio à confusão das doutrinas, dos excessos dos costumes, ela aparecerá como a única pura, a única afirmada no bem. Ela A FRATERNIDADE será o último refúgio, o baluarte inexpugnável da moral, da família, da religião, da liberdade!” (A ilusão liberal, cap. 2)

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