“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” (Jo. XIV, 6)
Essa senda universal de que tanto tempo antes se profetizou:
“E acontecerá nos últimos dias que o monte da casa do Senhor terá os seus fundamentos no cume dos montes, e se elevará sobre os outeiros, e concorrerão a ele todas as gentes. E irão muitos povos, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, e à casa do Deus de Jacó, e ele nos ensinará os seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas, porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.” (Is. II, 2-3).
Essa a senda, que não é de uma nação apenas, mas de todas as nações. E a lei e a palavra do Senhor não permanecerão em Sião e em Jerusalém, mas dali sairão para expandir-se por todo o orbe. Por isso o Mediador disse a seus discípulos, hesitantes depois da ressurreição:
“Era necessário que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés e nos profetas e nos salmos. Então abriu-lhes o entendimento, para compreenderem as Escrituras; e disse-lhes: Assim está escrito, e assim era necessário que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos ao terceiro dia; e que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.” (Lc. XXIV, 44-47).
Santo Agostinho, “A Cidade de Deus”, Livro X, cap. XXXII, “O caminho universal para a liberação da alma. Por não saber buscá-lo, Porfírio não deu com ele. Somente a graça cristã o descobriu”.
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