Ordenação sacerdotal de Dom Tomás de Aquino

domingo, 25 de outubro de 2015

MONSENHOR LEFEBVRE: SOBRE CRISTO REI E NOSSAS RELAÇÕES COM ROMA

Syllabus
Non Possumus




“A verdadeira oposição fundamental [com Roma] é o Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo. Opportet illum regnare, nos diz São Paulo. Nosso Senhor veio para reinar. Eles dizem que não, e nós dizemos que sim junto a todos os papas. Nosso Senhor não veio para se esconder no interior das casas sem delas sair. Por que os missionários deram a vida, então? Por pregar que Nosso Senhor Jesus Cristo é o único verdadeiro Deus, para dizer aos pagãos que se convertam. Então os pagãos quiseram fazer com que desaparecessem, porém eles não vacilaram em dar sua vida para continuar pregando a Nosso Senhor Jesus Cristo. Então agora teria de ser o contrário, dizer aos pagãos “vossa religião é boa, conservai-a pois vós sois bons budistas, bons muçulmanos ou bons pagãos!”. É por isso que não podemos nos entender com eles, pois nós obedecemos a Nosso Senhor que disse aos apóstolos: “Ide e pregai o Evangelho até os confins da terra”.

Por isso não devemos nos surpreender que não cheguemos a nos entender com Roma. Isto não será possível até que Roma não regresse à fé no reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo, enquanto que ela siga dando a impressão de que todas as religiões são boas. Chocamo-nos em um ponto da fé católica, como o fizeram o cardeal Bea e o cardeal Ottaviani, e como se choraram todos os papas contra o liberalismo. É a mesma coisa, a mesma corrente, as mesmas ideias e as mesmas divisões no interior da Igreja.


Conferência em Sierre (Suíça), em 27 de novembro de 1988.
(Fideliter n° 89, Septiembre de 1992, pág. 12)





“Devemos ser livres de compromisso tanto em relação aos sedevacantistas quanto àqueles que querem absolutamente estar submetidos à autoridade eclesiástica.

Nós queremos permanecer unidos a Nosso Senhor Jesus Cristo. Pois o Vaticano II destronou Nosso Senhor. Nós queremos permanecer fiéis a Nosso Senhor Rei, Príncipe e Dominador do mundo inteiro. Nós não podemos mudar nada desta linha de conduta.

Assim, quando se nos aparece a questão de saber quando haverá um acordo com Roma, minha resposta é simples: Quando Roma voltar a coroar Nosso Senhor Jesus Cristo. Nós não podemos estar de acordo com aqueles que destronaram Nosso Senhor. O dia em que eles reconhecerem novamente Nosso Senhor como Rei dos povos e das nações, não é a nós a quem eles se unirão, mas à Igreja Católica na qual permanecemos”.


Conferência em Flavigny, dezembro de 1988
(Fideliter n° 68 de março de 1989, pág. 16)

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